sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Orgulhosa demais, frágil demais

A história se passa na noite em que Marilyn Monroe (Samara Felipo) e Maria Callas (Rita Elmor) cantaram para o aniversário do Presidente dos EUA, John Kennedy, em Nova York.

Callas vai até o camarim de Marilyn para cumprimentá-la após o show e as duas iniciam uma conversa sobre fama, carreira, amor, paixão e até mesmo sexo. Ao assistir, podemos perceber que há muito em comum entre as 2 divas, mesmo sendo tão diferentes.

O espetáculo me agradou demais. Fui esperando uma ótima interpretação de Rita Elmor, o que se concretizou. Mas o que me surpreendeu mesmo foi a interpretação de Samara Felipo, que conseguiu dar vida à Marilyn.

Orgulhosa demais, frágil demais ficará em cartaz no Centro Cultural dos Correios (Rio de Janeiro) até o dia 02/02/2014 às 19h. Custa R$ 20,00 (inteira).

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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Em busca da felicidade

Outro dia entrei na Livraria Saraiva para alimentar meu vício em leitura e recebi o "Almanaque Saraiva" no caixa.

A matéria que me chamou atenção foi a intitulada "Em busca da felicidade" onde foram entrevistados os filósofos Marcia Tiburi e Mario Sergio Cortella.

A filosofia discute o tema felicidade desde a Grécia Antiga mas sempre nos deixa com mais perguntas do que soluções. Mas hoje acredita-se que a felicidade depende do sentido da vida para cada um e do que cada um quer ser. Ou seja, não é uma regra escrita e imposta, o que me faz feliz pode ser a mesma coisa que te faz infeliz.

Nesse momento em que mais busco o desapego de coisas materiais achei muito interessante uma das resposta de Mario Sergio Cortella: "Há pessoas que acham que a felicidade é a posse de bens materiais. Mas isso produz uma felicidade muito rasa, porque é muito momentânea, episódica, muito veloz. Assim, a pessoa entra num processo obssessivo de imaginar que a consumolatria (idolatria do consumo), a posse contínua de coisas é que vai deixá-la feliz. E a deixa, isso sim, num estado de ansiedade muito grande."

Não prego o fim do consumismo, adoro umas comprinhas. Só estou cada vez mais trabalhando minha capacidade de ser feliz com pequenas coisas, além de parar de atolar minha casa com coisas que não são necessárias. Hoje procuro sair com tudo o que preciso comprar anotado. Se acho outra coisa que gosto, não compro de imediato. Vou para casa refletir se o item é realmente necessário e em 99% das vezes a resposta é não.

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sábado, 25 de janeiro de 2014

Fábrica de chocolate

O texto de Mário Prata foi escrito durante o período da ditadura em 1979. Tocado pela morte de Wladimir Herzog, Prata recriou o ambiente dos porões da ditadura.

Na trama, agentes torturavam homem e acabam por matá-lo. A partir daí todos se mobilizam para tentar fazer parecer um suicídio.

Fábrica de chocolate está em cartaz de quinta a domingo às 19 h até 23 de fevereiro no Teatro Glauce Rocha (Av. Rio Branco 179 - centro - Rio de Janeiro). Vale muito a pena assistir. É assustador ver do que o ser humano é capaz.

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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Casarão ao Vento

A história de Casarão ao Vento acontece em um casarão velho interiorano no Brasil do século XIX, onde 3 irmãs estão presas durante uma tempestade enquanto aguardam suas cerimônias de casamento. As 3 irão se casar juntas porque seu pai as perdeu em um jogo. Nesse momento começam as discussões sobre os direitos da mulher (se é que elas tinham algum) e alguns fatos do passado vêm à tona.

O texto é de Francisco Alves e foi um dos vencedores da 6ª edição do concurso de dramaturgia "Seleção Brasil". A peça estará em cartaz no CCBB (do Rio de Janeiro) até o dia 10 de fevereiro. Bato palmas para essa iniciativa pois a peça é realmente excelente. O teatro brasileiro precisa desses concursos para reveler talentos.

Saí muito satisfeita. Se quiserem ir, dá pra comprar no mesmo dia mas tem que chegar um pouco mais cedo pois o eatro é bem pequenininho e esgota rápido. É um teatro de arena e deve ter aproximadamente uns 70 lugares (e não eram marcados).

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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Sombra da Glamour!

Deu na revista Glamour deste mês que a moda agora será assim: um tom só de sombra até a sobrancelha. Seráaaaaaa????? Não aprovei! Ou será que é uma daquelas modas que não gostamos de início e no final já estamos totalmente viciadas? O jeito é esperar pra ver, mas por enquanto continuarei adepta do esfumadinho.

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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

O Lobo de Wall Street

No filme O Lobo de Wall Street, Jordan Belfort é um vigarista que, apesar da origem humilde, não se contentou com isto e foi atrás da riqueza em Wall Street. Com a crise econômica dos anos 80 ele precisa arrumar outro emprego e passa a vender ações que valem poucos centavos. Ensina alguns amigos a venderem e logo abre sua própria empresa tornando-se milionário. Tudo é regado a muito sexo, prostituição e drogas. A vida é maravilhosa, até que ele começa a ser investigado por diversos crimes.

Leonardo Di Caprio teve uma atuação PERFEITA. São 3 horas de filme e não dá nem pra sentir, você não se desvia nem por um segundo.

O filme foi indicado ao Oscar. Ainda não consegui ver todos os que foram indicados mas não ficarei decepcionada se esse ganhar.

Lendo um artigo na internet sobre este filme li uma crítica falando que é uma "idolatrização de vigarista". Parei para refletir sobre isto pois às vezes outras pessoas enxergam algo que não conseguimos. Mas fui obrigada a discordar dessa pessoa (que aliás não viu o filme). Acho que na verdade o filme fala mais sobre o famoso "sonho americano", de ter tudo e ser recheado de bens materiais. Mas no final fica claro que não se quis passar a mensagem de que o crime compensa.

Estou torcendo também para o Leo ganhar o Oscar como melhor ator. Ele já fez filmes maravilhosos e nunca conseguiu. Chego a pensar que a Academia tem algo pessoal contra ele.

Se o filme foi bom desse jeito, imagina o livro! Estou doida pra ler!

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