Outro dia entrei na Livraria Saraiva para alimentar meu vício em leitura e recebi o "Almanaque Saraiva" no caixa.
A matéria que me chamou atenção foi a intitulada "Em busca da
felicidade" onde foram entrevistados os filósofos Marcia Tiburi e Mario
Sergio Cortella.
A filosofia discute o tema felicidade desde a Grécia Antiga mas sempre
nos deixa com mais perguntas do que soluções. Mas hoje acredita-se que a
felicidade depende do sentido da vida para cada um e do que cada um
quer ser. Ou seja, não é uma regra escrita e imposta, o que me faz feliz
pode ser a mesma coisa que te faz infeliz.
Nesse momento em que mais busco o desapego de coisas materiais achei
muito interessante uma das resposta de Mario Sergio Cortella: "Há
pessoas que acham que a felicidade é a posse de bens materiais. Mas isso
produz uma felicidade muito rasa, porque é muito momentânea, episódica,
muito veloz. Assim, a pessoa entra num processo obssessivo de imaginar
que a consumolatria (idolatria do consumo), a posse contínua de coisas é
que vai deixá-la feliz. E a deixa, isso sim, num estado de ansiedade
muito grande."
Não prego o fim do consumismo, adoro umas comprinhas. Só estou cada vez
mais trabalhando minha capacidade de ser feliz com pequenas coisas, além
de parar de atolar minha casa com coisas que não são necessárias. Hoje
procuro sair com tudo o que preciso comprar anotado. Se acho outra coisa
que gosto, não compro de imediato. Vou para casa refletir se o item é
realmente necessário e em 99% das vezes a resposta é não.
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